Antes de entrar em detalhes sobre storytelling, precisamos falar um pouco sobre os profissionais que podem, ou não, aproveitar dessa ferramenta.
Talvez você seja um analista de marketing, gestor de pessoas, coordenador de atendimento ou profissional de qualquer outra área que não lide diretamente com a criação artística ou publicitária e, por isso, acredite que storytelling não tenha relevância para sua atividade ou carreira.
Afinal, o storytelling é constantemente associado a redatores, roteiristas, jornalistas, ou mesmo à profissionais ligados ao design, à direção de arte e à produção audiovisual.
Que utilidade poderia ter a um profissional não-criativo? A resposta para esta pergunta está justamente no significado dessa palavrinha: Criatividade.
Há muito misticismo sobre a habilidade de criar, como se fosse um talento nato, um dom dado a artistas, músicas, escritores e profissionais criativos, capazes de desenvolver obras a partir da inspiração. Algo inalcançável para o restante das pessoas.
Essa ideia não poderia estar mais enganada. Criatividade é a arte de combinar conhecimentos e informações para solucionar problemas ou atingir objetivos. Seja esse problema a tentativa de compor uma música, escrever um livro, criar um anúncio, ou mesmo conseguir inventar um almoço a partir do que sobrou na geladeira, decidir qual a melhor forma de abordar um assunto complexo com sua equipe de trabalho, entre outras atividades do dia a dia.
Por exemplo, profissionais de atendimento publicitário devem ser criativos na hora de apresentar as campanhas ao cliente. E na hora de levar as alterações para a equipe de criação, então, é preciso muita criatividade para não deixar ninguém chateado.
Gestores utilizam diariamente essa habilidade para encontrar formas de manter sua equipe focada e motivada, bem como para solucionar eventuais conflitos internos.
Em resumo, a criatividade é essencial para profissionais de qualquer área, seja para atingir resultados complexos ou solucionar questões da rotina.
A conclusão que tiramos disso é:
Aqui cabe um pedido de desculpas, o título desse artigo foi criado justamente para te enganar e criar este ponto de virada – ou plot twist – uma ferramenta de storytelling da qual falaremos mais adiante.
Se não existe profissional não-criativo, muito menos em departamentos de marketing, publicidade, design e produção de vídeo, então não há nenhum motivo para que estes profissionais não conheçam e entendam o storytelling.
Conhecer as ferramentas disponíveis é essencial para planejar campanhas, preparar apresentações, entender o resultado atingido pela equipe de criação e poder propor soluções aos desafios apresentados pelos clientes.
A compreensão de uma ferramenta como o Storytelling permite saber o momento certo de aplicar esta abordagem, entender o que ela tem a agregar em seus objetivos e quais resultados podemos esperar da sua utilização.
As possibilidades são infinitas e já conhecemos algumas no primeiro texto da série, mas ainda precisamos entender como realmente funciona esse tal storytelling?
No próximo texto entraremos em detalhes sobre as peças que compõem o Storytelling e como elas se encaixam, ou não, para formar uma história.
Até lá!
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Roteirista e fundador da Verbonautas, Lucas é formado em Publicidade e Propaganda, especialista em criação de roteiros e construção de Storytelling, mas ainda acha esquisito falar de si mesmo na terceira pessoa.